A manutenção do guindaste já começa pela prevenção. A melhor maneira de evitar reparos no equipamento, é mantendo o operador treinado e preparado. Além disso, o equipamento deve passar constantemente por avaliação para garantir excelentes condições, seguindo todas as recomendações do fabricante. É preciso ainda seguir as normas técnicas: a norte-americana ASME B-30 e a ISO 9927:1, elaboradas pelos fabricantes, usuários e órgãos reguladores internacionais.
Para que o equipamento seja seguro para o uso, indica-se que a equipe de manutenção utilize um histórico de todas as inspeções e manutenções. Recomenda-se também inspeção diária, antes do guindaste seguir para a operação. É preciso checar o nível do óleo do motor e do óleo hidráulico, da água do radiador e dos níveis de óleo dos redutores de elevação.
No caso dos guindastes móveis, checar o nível de óleo (diesel e da transmissão) e os mecanismos de manuseio da carga (de elevação e de giro). Para os guindastes treliçados, checar a estrutura da lança, o ponto de fixação do cabo do moitão, a lubrificação e os componentes de desgaste.
O local de operação da máquina deve ser verificado, pois precisa ter 360 graus livres. Não pode haver obstrução mecânica no equipamento e os freios devem estar em excelentes condições.
Se precisar de manutenção, o indicado é tentar realizar no próprio campo para ganhar tempo com a desmontagem e evitar o transporte pelo custo e dificuldade do frete. Os fabricantes já indicam kits de manutenção pensando nisso.
Feito isso, precisa-se seguir um check-list para inspeção e manutenção de guindastes.